Renan Calheiros | © Reprodução (Foto: reprodução )
A indicação para a relatoria da tão aguardada Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Braskem, que deveria ter ocorrido no último dia 19 de dezembro, enfrenta reviravoltas e resistências, principalmente devido ao impasse em torno do nome do senador Renan Calheiros (MDB) para assumir o cargo.
O senador, mesmo sendo o proponente da CPI, encontra resistência considerável, adiando a definição da relatoria para fevereiro do próximo ano, conforme confirmado pelo presidente da Comissão, Omar Aziz (PSD), em entrevista ao Valor Econômico.
Nos bastidores, informações indicam que o Partido dos Trabalhadores (PT) pode surpreender Calheiros ao indicar o senador sergipano Rogério Carvalho (PT) para a posição de relator. Essa escolha estratégica coloca o PT em uma posição de destaque, especialmente diante das preocupações relacionadas ao andamento da CPI da Braskem.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Lula), que previamente tentou impedir a instalação da CPI, não obteve sucesso. No entanto, manobras políticas foram realizadas para adiar a sessão e criar argumentos que visam afastar a relatoria de “nenhum dos alagoanos”, com Renan Calheiros como principal alvo.