“Diversos estudos já demonstraram que esse invasor vem causando impactos negativos em corais e peixes nativos, modificando funções ecológicas importantes”, destaca Sampaio sobre o T. tagusensis, espécie de coral-sol encontrada em Alagoas.
A espécie invasora já estava sendo monitorada com a instalação de placas de recrutamento, em Maceió, pelo IMA há mais de cinco anos. Ricardo César, coordenador do Gerenciamento Costeiro do Instituto, explica que a medida preventiva, ocorre muito no porto da capital, pois a espécie invasora pode ser transportada por cascos de navios.
O Instituto também possui parceria com uma empresa de mergulho e até o momento não há vestígios do coral-sol em Maceió.
Mas diante da situação atual, com a chegada desse bioinvasor no litoral sul, César conta que após as reuniões desta semana as medidas preventivas serão intensificadas e ampliadas.
“Nós já trabalhávamos com medidas profiláticas, pelo menos no porto de Maceió. Agora vamos trabalhar com procedimentos para a retirada do coral-sol e definir medidas para evitar a sua expansão”, finaliza.