Ministros saem para disputar cargos para governos de Estados, Senado e Câmara dos Deputados. | Foto: Marcello casal Jr. / Agência Brasil (Foto: reprodução )
Nove ministros deixam os cargos nesta quinta-feira (31) durante cerimônia no Salão Nobre do Palácio do Planalto, às 10h. Todos devem concorrer nas eleições deste ano. A lei determina que integrantes do Executivo devem deixar as funções em até seis meses antes do pleito.
Os ministros saem para disputar cargos para governos de Estados, Senado e Câmara dos Deputados. A maioria será substituída por os atuas secretários-executivos. As exonerações, todas a pedido, foram publicadas no DIário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (31).
Os ministros que anunciaram que estão se despedindo são:
- Damares Alves, do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos;
- Tarcísio de Freitas, da Infraestrutura;
- Onyx Lorenzoni, do Trabalho e Previdência;
- Marcos Pontes, da Ciência e Tecnologia;
- Rogério Marinho, do Desenvolvimento Regional;
- Tereza Cristina, da Agricultura;
- Flávia Arruda, da Secretaria de Governo;
- João Roma, da Cidadania;
- Gilson Machado, do Turismo;
Braga Netto é o possível indicado para vice-presidência na chapa de Jair Bolsonaro, e também deve deixar o governo em breve.
O delegado Alexandre Ramagem, chefe da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) é outro que deixou o cargo. ainda sem nomeação de substituto. O secretário especial da Cultura, Mário Frias, também teve sua exoneração publicada no DOU desta quinta.
Entre os novos ministros estão Ronaldo Bento, secretário de Assuntos Estratégicos, para substituir João Roma; Carlos Brito, presidente da Embratur, para ocupar o lugar de Gilson Machado; e Marcelo Sampaio, atual secretário-executivo da Infraestrutura, na vaga de Tarcísio de Freitas. No Ministério da Mulher, assume Cristiane Britto, atual chefe da Secretaria Nacional de Políticas para Mulheres.
Mais exonerações - Também foram publicadas no Diário Oficial da União, nesta quinta-feira (31), as exonerações de Alexandre Ramagem, Mário Frias e Sérgio Camargo.
Até então, Ramagem ocupava o cargo de diretor-geral da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), Frias chefiava a Secretaria Especial de Cultura do Ministério do Turismo, e Camargo presidia a Fundação Cultural Palmares. Dessas exonerações do governo federal, Frias é o único que já teve substituto apontado. Em decreto, o presidente Jair Bolsonaro indicou para o cargo Hélio Ferraz de Oliveira, que até então ocupava o cargo de secretário adjunto da pasta.
A exoneração de Sérgio Camargo foi assinada pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira. Já a de Ramagem foi assinada por Bolsonaro e pelo ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno.