Quando vigora a bandeira verde, não há acréscimos na conta de luz | © Adriano Ishibashi/Framephoto (Foto: Reprodução)
Os consumidores vão ganhar um fôlego a mais na hora de pagar a conta de luz. Isso porque a bandeira de escassez hídrica, que vigorou desde setembro de 2021, com taxa extra de R$ 14,20 para cada 100 quilowatt-hora consumidos, deixa de ser cobrada a partir deste sábado (16/4).
Devido às condições favoráveis de geração de energia e sem custo adicional da conta de luz, entra em vigor a bandeira tarifária verde. O anúncio foi feito pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) nas redes sociais no dia 6 deste mês e depois confirmado pelo Ministério de Minas e Energia.
Com os reservatórios de quatro das cinco regiões do país mais cheios, é possível, ao operador do sistema elétrico nacional, dispensar o uso de termelétricas, que têm custo maior do que o das hidrelétricas. Apenas os reservatórios da Região Sul estão baixos, devido à estiagem que atinge a região.
“Não dispomos de níveis assim desde 2012. Temos uma condição de segurança muito considerável. Na prática, significa que pouca geração termelétrica será necessária, o que se traduz em uma expectativa de bandeira verde até o final do ano”, disse o secretário de Energia Elétrica do ministério, Christiano Vieira.
Quando vigora a bandeira verde, não há acréscimos na conta de luz. Já na bandeira amarela, o consumidor paga um adicional de R$ 0,01874 para cada quilowatt-hora (kWh). A bandeira vermelha é dividida: no patamar 1, o acréscimo é de R$ 0,03971 e no patamar 2 é de R$ 0,09492.