Como justificativa para a proposta de concessão do título, o vereador pontuou que o presidente da República enviou recursos para as unidades federativas de modo imparcial, a adoção de medidas para ajudar na investigação das causas e na resolução do problema das rachaduras que acometem bairros de Maceió e o repasse de R$ 18 bilhões ao Estado de Alagoas para o combate à pandemia da Covid-19.
A votação causou debate entre os parlamentares. A vereadora Teca Nelma (PSDB) chamou o presidente de “genocida”. O vereador Fábio Costa (PSB) pediu ao presidente da Câmara que censurasse a fala da vereadora Teca Nelma, e defendeu o presidente afirmando que, diferente do conceito de genocida, ele [Bolsonaro] ajudou a salvar muitas vidas.
Em sua justificativa de voto, o vereador Dr Valmir (PT) afirmou que o presidente Bolsonaro não tem estatura para o cargo. O petista foi interrompido pelo vereador Eduardo Canuto (Podemos) que fez referência ao ex-presidente Lula (PT). Canuto lembrou, durante a justificativa de voto, que a Câmara aprovou título igual, a Lula, em 2010.
Há quase dois meses, no dia 28 de abril, um acordo entre lideranças suspendeu, por ora, a votação do título de cidadão honorário de Maceió ao presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido). À época houve protesto à porta da Câmara e nas redes sociais.