Futebol, cerveja e churrasco. Para quem curte e gosta, a combinação perfeita. (Foto: reprodução)
Imperfeito mesmo, está o atual desempenho da seleção brasileira. A performance do Brasil continua abaixo do esperado, do que se pode e do que se deve. Embora seja líder das Eliminatórias, com 100% de aproveitamento.
O jogo desta quinta-feira, contra a Venezuela ficaram claras algumas deficiências do time do técnico Tite - que não teve seu principal jogador, Neymar. Mas esse não foi o motivo para o jogo ruim.
Um time pouco agressivo, minimamente intenso, lento e pragmático. Quando tinha a bola, o Brasil teve dificuldade na construção e criação de jogadas. Muito pela falta de aproximação dos jogadores de meio, que ficavam encaixotados na marcação do time venezuelano.
A falta velocidade na transição ofensiva, na troca de passes, junto da quase que inexistente movimentação, fazia com que a defesa da Venezuela se mantivesse organizada. Especialmente em seu balanço defensivo. Quando se postava com sua característica linha de cinco, com o contra-ataque armado.
Houve uma considerável melhora após as mudanças no segundo tempo. Especialmente com jogadores de características que potencializam as jogadas individuais e de velocidade. Justamente um artifício que quebra linhas.
No mais, mais do mesmo.
A impressão que fica e transparece é que o time estagnou. Parou. Estancou. O baixo repertório as poucas variações e alternativas ofensivas foram aparentes. Mais uma vez.
Um time extremamente previsível, burocrático e "quadrado". Que é muito organizado taticamente, tem números e estatísticas extraordinários, porém, pouco produz. Pouco cria. Pouco.
Os conceitos e princípios de Tite são compreensíveis, mas ele precisa fazer esse time jogar mais. Muito mais. Criando ações que possa, principalmente, potencializar o individualidade dos jogadores.
Porque se continuar do jeito que está, as perspectivas vão diminuir cada vez mais. Aumentando a desconfiança - tão alta quanto o preço da carne do churrasco.