[Vídeo] Caso Roberta Dias: em entrevista ao 7Segundos mãe da jovem e delegado acreditam em desfecho do caso Descoberta dos restos mortais e peças de roupa da filha reacende esperança por justiça
Alerta Penedo com 7segundos
Link da Not�cia:
Mônica Reis fala sobre a emoção de encontrar os restos mortais da filha, Roberta Dias (Foto: Ewerton Silva)
Em entrevista ao Portal Sete Segundos nesta quinta-feira (22), Mônica Reis, mãe de Roberta Dias, jovem de 18 anos desaparecida desde o dia 11 de abril de 2012 na cidade de Penedo, região do Baixo São Francisco, disse que durante todo esse tempo, é a primeira vez que sente uma sensação de alívio. O motivo foi a descoberta de um crânio humano e uma ossada em um terreno na Praia do Pontal do Peba, Litoral Sul de Alagoas, que podem ser da jovem desaparecida.
Mônica Reis acredita que o material encontrado é da filha desaparecida porque, além do crânio e da ossada, já encaminhados para exames de DNA no Instituto de Criminalística, em Maceió, foram encontradas também peças de roupas íntimas que a mãe de Roberta reconheceu como sendo as mesmas que a filha usava no dia em que desapareceu há nove anos.
"Gostaria muito de poder ao menos, enterrar a minha filha, e isso eu sei que está bem próximo de acontecer", disse a mãe de Roberta Dias, bastante emocionada, embora, segundo ela, o resultado da análise do material deva sair daqui a pelo menos seis meses, de acordo com informações repassadas a ela pelo IC.
Justiça
Após a análise do material encontrado no Pontal do Peba, a mãe de Roberta Dias afirma agora vai esperar que a justiça seja feita. Um dos suspeitos de ser o autor material do crime, Karlo Bruno, permanece solto, conta a mãe de Roberta. Em um áudio vazado em 2018 e periciado pela Polícia Federal, Karlo Bruno conta com detalhes como sequestrou, matou e enterrou o corpo de Roberta Dias, inclusive, com a ajuda do amigo e namorado da jovem, Saulo Araújo, que na época tinha 17 anos.
Roberta estava no terceiro mês de gestação, mas, segundo as investigações, o namoro com Saulo, não tinha o total consentimento da família do rapaz.
Roberta Dias tinha 18 anos e estava grávida quando desapareceu. Foto: cortesia
O processo tramita na 4ª Vara Criminal de Penedo, e tanto o réu-confesso de ter praticado o crime, quanto a então sogra da vítima, que, também, foi denunciada pelo Ministério Público (MP), seguem em liberdade. Ambos respondem por homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima), ocultação de cadáver e aborto provocado por terceiro.
Delegado
Por coincidência, o delegado que presidiu o início do inquérito que investigou o desaparecimento de Roberta Dias, Rubem Natário, agora titular da Delegacia de Piaçabuçu, foi designado para acompanhar as escavações que resultaram na descoberta da ossada que podem dar desfecho ao caso. Em entrevista ao Portal Sete Segundos, o delegado disse que acredita que a peça que faltava para esse desfecho, os restos mortais da vítima, podem, enfim, comprovar a tese de homicídio, levantada desde o início das investigações. "Se há corpo, há crime", concluiu o delegado.
Delegado de Piaçabuçu, Rubem Natário, fala sobre o caso Roberta Dias. Foto: Ewerton Silva
ATENÇÃO:Os comentários postados abaixo representam a opinião do leitor e não necessariamente do nosso site. Toda responsabilidade das mensagens é do autor da postagem.