(Foto: reprodução )
Um ofício enviado pela Santa Casa de Penedo ao Poder Legislativo Municipal gerou uma série de questionamentos sobre a administração do hospital e da maternidade que recebem recursos públicos e atendem a população por meio do SUS.
A provedoria informava que o setor de UTI seria paralisado a partir do dia 10 de março, dia seguinte ao da reunião onde o comunicado foi lido no plenário pelo Presidente Messias da Filó (Manoel Messias Lima).
Considerando situações anteriores, com ‘ameaças’ de suspensão do atendimento ao público por conta de atraso nos repasses do governo estadual e a intermediação dos vereadores para evitar prejuízo ao povo de Penedo, Messias da Filó fez um desabafo.
O Presidente da Câmara relatou sobre o problema na área de pediatria, setor que necessitaria de sessenta mil reais por mês para não fechar as portas, conforme foi dito naquela casa legislativa por representantes da Santa Casa no ano passado.
Em articulação com o Prefeito Ronaldo Lopes, os vereadores conseguiram verba mensal no valor de cem mil reais. Depois disso, vieram as ‘ameaças’ de fechamento da ortopedia e da maternidade, agora da UTI, encerrando 2022 e chegando ao terceiro mês deste ano com o 13º salário do ano passado ainda em atraso..
O histórico de ‘apagar incêndios’, seguidos de novos problemas na gestão da Santa Casa, geram a necessidade de atuação política ou de intervenção, proposta que não é uma crítica pessoal ao provedor Eduardo Regueira, conforme frisou Messias da Filó, mas alternativa para manter os serviços funcionando, missão que também cabe aos vereadores para evitar prejuízos que a população de Penedo seja prejudicada. “Se não tem meios de aportar dinheiro para a Santa Casa, intervenha, agora não pode é deixar 60 mil pessoas à deriva”, concluiu o Presidente da Câmara Municipal de Penedo.