Mulher que roubou cabelo de manicure assassinada fingiu ser irmã da vítima parar ter acesso ao cadáver - Foto: Reprodução/Redes Sociais (Foto: reprodução )
As investigações sobre o assassinato da manicure Carolaine Correia dos Santos, de 26 anos, ganhou novos detalhes, segundo o delegado Rômulo Andrade, responsável pelo caso. Uma mulher, cuja identidade não foi divulgada pelas autoridades, está sendo investigada por ter cortado o cabelo do cadáver de Carolaine e roubado os fios momentos antes do velório da vítima, na última terça-feira (15). O motivo por trás dessa macabra ação deve ser elucidado em um depoimento à Polícia Civil, marcado para terça-feira (22).
O caso já era repleto de mistérios e tragédia, com a jovem Carolaine sendo assassinada brutalmente no lugar de uma amiga que, de acordo com as investigações, estaria envolvida com o tráfico de drogas. Agora, essa reviravolta traz à tona um aspecto ainda mais perturbador.
Segundo as informações fornecidas pelas autoridades, a suspeita teria se passado por irmã da manicure e, de maneira bizarra, teve o acesso liberado por uma funerária em Penedo para cortar o cabelo do cadáver de Carolaine. Posteriormente, compareceu ao velório da vítima, aparentando ser uma amiga próxima, portando tanto uma coroa de flores quanto os cabelos que havia roubado do cadáver. A cena chocou os presentes e os familiares, que, em meio à perplexidade, ouviram a suspeita confessar o crime cometido.
Ao que parece, o choque foi tamanho que a própria família optou por sepultar os cabelos junto com Carolaine, em uma tentativa de preservar a dignidade da vítima, mesmo após a violação póstuma.
As autoridades estão investigando esse incidente sob a perspectiva de que possa estar relacionado a algum ritual ou crença, mas ressaltam que não podem descartar outras motivações, incluindo questões psicológicas. Além da mulher responsável por esse ato macabro, outras sete pessoas que estavam presentes no velório foram convocadas para prestar depoimento à Polícia Civil.
É importante destacar que o vilipêndio de cadáveres é considerado crime contra o respeito aos mortos, previsto no artigo 212 do Código Penal Brasileiro. A pena prevista é de um a três anos de detenção e multa.
Carolaine, que foi vítima de um assassinato brutal no dia 15 de agosto, foi erroneamente alvejada no lugar de sua amiga, que supostamente possuía vínculos com o tráfico de drogas e era o alvo real dos criminosos. A polícia já identificou quatro suspeitos envolvidos na execução, bem como o mandante por trás desse trágico episódio. Todos os suspeitos são originários do estado de Sergipe.