Deputado estadual reeleito, Bruno Toledo - Foto: Na Mira da Notícia (Foto: reprodução)
Nesta quarta-feira (26), o deputado estadual Bruno Toledo foi entrevistado no programa Na Mira da Notícia, na 96FM e falou sobre a disputa do segundo turno e sobre a candidatura de Paulo Dantas.
Sobre a impressão popular que Paulo Dantas não seria um candidato competitivo, que começou em dezembro de 2021 com 0,7% de intenção de voto, o deputado falou: "Esse grupo político foi motivado efetivamente pela expectativa de vitória, achando que o Paulo não iria se viabilizar e que este candidato seria imbatível. E aí, quando estamos motivados apenas pela vitória e não tem um projeto estruturado, com princípio, meio e fim, sabendo que principalmente, acima de qualquer projeto de poder, precisa de um projeto que beneficia a sociedade". Ele afirma que a aliança do grupo político adversário não possui sintonia, e o resultado da união do "jacaré com cobra d'água" é isso que estamos enxergando na sociedade e conclui: "Esse candidato fabricado por Arthur Lira e por todo seu grupo político. O Rodrigo não é líder".
Hoje, a candidatura de Paulo Dantas é mais forte, mesmo com a redução de intenção de voto perante a Operação Edema. Bruno Toledo diz que em sua convivência com ambos candidatos ele concluiu que: "O Rodrigo é um cidadão frágil. No ponto de vista intelectual, ele tem uma cognição resumida e limitada". E continua, dizendo que um cidadão que é motivado por grupos de pressão não tem condição de liderar um projeto da magnitude que é o governo do Estado de Alagoas.
Falando sobre a Operação Edema, o entrevistado diz ser muita ingenuidade acreditar que é muita coincidência: "Eu não estou aqui dizendo que o Paulo é inocente, ele tem a oportunidade de se defender se isso virar um inquérito judicial, que não é. É uma investigação policial". E conclui que não é aceitável essas medidas "autoritárias" e "anti-democráticas": "Condená-lo faltando 20 dias pra eleição não é razoável, não é justo".
Bruno Toledo diz que a perseguição feita pelas instituições de estado que "deveriam nos proteger" é repugnante. O entrevistado diz que mais repugnante que isso, seria atacar o povo que mais precisa: "Quando o candidato Rodrigo Cunha achou que poderia tumultuar o pleito, atacando 110 mil famílias que recebem o Pacto Contra a Fome, ele está atacando quem não tem direito de se defender e isso é que é mais repugnante".
ÁUDIOS
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